
Nos últimos anos, iniciou-se uma das maiores mudanças na história da indústria automóvel, resultante da produção de veículos elétricos e, consequentemente, a discussão de substituírem, um futuro próximo, os de combustão. De facto, e muito em parte provocado por toda esta indefinição no referido setor, ou seja, apostar nos veículos elétricos ou manter o investimento em novos modelos a combustão, a produção tem abrandado. Como consequência, as indústrias que dependem deste setor, nomeadamente, a dos moldes, terão de se adaptar, e de forma célere, ao futuro que se avizinha e aos novos desafios que tais mudanças implicam.
A produção de veículos elétricos, com menos peças e, principalmente, sem produção de moldes para motores de combustão, vai precisar de novas peças, requerendo, inclusivamente, novas competências, bem como a redefinição de estratégias e tecnologias. Como se sabe, uma das principais características a ter em consideração num veículo elétrico prende-se com a sua autonomia, pelo que o próprio peso do veículo tem grande influência. Assim sendo, a produção de peças mais leves será, indubitavelmente, um dos novos requisitos da indústria automóvel.
Um outro setor a que certamente a indústria dos moldes vai ter de se adaptar e arranjar novas soluções tem que ver tanto com os componentes de carregamento de energia das baterias, bem como nas estações de carregamento. Desta forma, estes novos componentes podem ser uma alternativa às peças que seriam fabricadas para os motores de combustão. Há, portanto, que dar a devida atenção a novas oportunidades, sendo imprescindível uma readaptação, o que inclui a aquisição de novas competências no mundo dos moldes, no sentido de responder às novas necessidades de diferentes setores.
Dadas estas e outras evoluções tecnológicas, a Rectimold tem vindo a preparar-se para enfrentar os novos desafios da indústria automóvel, uma das áreas para a qual produz moldes técnicos de alta precisão para peças em plástico.